sábado, 14 de setembro de 2013

Amy Winehouse, amor e música


A primeira vez que ouvi, na verdade, a primeira vez que parei e prestei atenção em Amy Winehouse, eu estava na cozinha fazendo alguma coisa e de repente ouvi aquela música tão peculiar, daí então aquele swing gostoso, daquela voz de veludo me fez ir até a sala e olhar para aquela figura magra, com cabelo de colmeia de abelha, estilo Brigitte Bardot. As tatuagens, o vestidinho e o piercing imitando uma pinta no canto da boca, tudo me cativou, me fez abrir um sorriso e pensar, ora que bom que existe música e que bom que de vez em quando alguém assim aparece para transformar as coisas. 

 Passou o tempo e fui conhecendo mais a Amy, suas músicas, as letras incríveis, irônicas, pesadas e profundas. Infelizmente também fiquei sabendo, mesmo sem querer saber, e sem dar a mínima, dos escândalos, das polêmicas e da maldade do juízo de valor de gente que se acha muito acima do bem e do mal para julgar a fragilidade alheia.

 Amy Winehouse para mim foi uma menina incrível, de um talento arrasador e com uma voz quente, envolvente, que aquece quem quer ser aquecido, como uma taça de conhaque em uma noite fria, como um abraço apertado de quem a gente ama, como a luz do sol batendo no rosto após um vento frio. Para mim o que fica é a Amy, que era amor e música.



Bisous.

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