quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A Bienal do Livro do Rio de Janeiro


Como vocês sabem, queridos leitores, eu sou professorinha, muito afeita à livros e leituras, um bem herdado do meu papai, que também era professor, só que no aumentativo. A começar pelo tamanho, porque era um baita de um negão lindo. Voltando.

 Por ser afeita à livros e leituras, é óbvio que a ideia de uma Bienal do Livro, um lugar repleto de todos os lançamentos, novidades e antiguidades livrísticas possíveis, pensáveis e imagináveis me deixaria muito, mas muito feliz, né mesmo? Pois é.

Em Fortaleza fui a todas as bienais possíveis, como aluna pagando meia entrada e como professora fazendo bom uso da minha santa gratuidade. Mal vejo a hora de recuperá-la.

Durante a minha estadia no Rio quis muito, com muita força, ir à Bienal, mas por conta do Rio Centro ser nos cafundós do Judas, era uma coisa assim, meio que desanimadora.

E este ano de 2013, com a minha vida tomando outro rumo, decidi ir à Bienal por mim mesma e foi uma aventura. Na verdade não fui bem por mim mesma, fui levada pelo meu erê Yan, que apesar de erê, sabe andar no Rio muito melhor do que eu. É minha gente, fomos de ônibus, saindo da Baixada Fluminense até Jacarepaguá. Para quem não conhece o Rio, é mais ou menos como dar a volta ao mundo, algo que o valha.

O certo é que a gente quase que não consegue chegar, nos perdemos, tivemos dúvidas no ônibus que nos  levou de Madureira (que é uma espécie de universo alternativo) mas conseguimos chegar. E estava lotado, lotadísismo. Dia de visita das escolas públicas, dos menorezinhos. O terror ao som de vozinhas infantis. Água custando R$ 5,00. Isso mesmo que você leu, cinco reais.

E a volta? Demorou o dobro da ida, tudo parado, fora as figuras bucólicas que entravam no ônibus, tipo, aqueles ex-dependentes que vendem canetas com aquele discurso decorado eu-poderia-estar-roubando. O mais legal foi o vendedor de balas, a existência entrou no ônibus e começou a gritar BALA, BALA BAAAAAAALA. Quase que me jogo no chão.

E o resultado disso tudo?


Com exceção da edição de Wizard of Oz e da Alice, tudo foi adquirido na Bienal. Então, como já versou nosso amigo Fernando Pessoa... valeu a pena? tudo vale a pena se a alma não é pequena.

Depois volto para contar como foi a minha ida (com a minha corriola tudo!) à Feira da Providência.

Bisous.

Imagem: do meu IG.

2 comentários :

  1. Tô aqui tentando imaginar como alguém consegue carregar tudo isso no ônibus lotado...conta aí,como foi a logística?

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    1. Olha, foi sofrido rs. Meu erê e eu dividimos as quantidades de livros e eu levei aquela ecobag da Fnac que é giga bem cheinha ;).

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Sejam educados, seus lindos!

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