Se tem uma coisa do Rio que eu sentirei muita, mas muita falta mesmo é da feira da Providência. Sim, é uma muvuca, é longe, longe, muuito longe, no Rio Centro, mas é tão bacana.
Nem tanto pelas comidinhas (tudo inflacionado, tipo, acarajé custando 12 moças da república e um refrigerante em lata custando 6), nem tanto pelos stands com produtos de cada estado brasileiro, talvez um pouco pelos stands de outros países, especialmente os cristais iranianos, a prataria turca, as sedinhas indianas e os perfumes da Tunísia. Mas muito por conta do mercadinho internacional, com fofurices comestíveis dos recônditos da Ásia, chocolate romeno, geleinhas italianas que a gente não encontra no Pão de Açúcar, muito menos no Zona Sul.
Nesta última edição da Feira da Providência, que foi tipo, a nossa despedida (porque muito dificilmente entrará nos meus planos fazer uma visitinha ao Rio nesta época do ano, que chega nos infernais 45º), fomos todos juntos, eu e minha corriola, erês, e foi muito divertido.
Fomos de táxi, o taxista era flamenguista. Tinha uma bandeira enorme no carro e era dia de jogo do Flamengo. Aqui no Rio o futebol é vivido de forma, digamos, muito intensa, então os chamados anti-flamenguistas passavam por nós gritando o nome do time adversário (acho que era o Atlético paranaense). Na volta foi com taxista vascaíno; coitado, cabisbaixo com a situação do time, quase rebaixado. Foi muito engraçado, porque minhas filhas saíram ao meu pai, que era Flamengo doente. Eu tenho trauma disso tudo. Só sei que elas vieram o caminho todo tirando onda do taxista, coitado, que levou tudo com muito bom humor. Ah, o Flamengo ganhou aquele jogo e acabou levando a Copa do Brasil. Meeengo.
{balinhas japoneses hiper fotogênicas}
{a vista geral da bagunça}
{biscoitinhos da Coréia}
{creme de chocolate branco e ao leite da Alemanha}
{nhoin}
{nossa cestinha cheia de fofurices}
Bisous.
Imagens: IG.
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