quinta-feira, 31 de julho de 2014

ABC da Moda - L (Louis Vuitton)



Quando a gente pensa em Luis Vuitton quase que automaticamente a gente lembra de bolsa, né? Pois é. Quase todo mundo hoje em dia conhece o nome Louis Vuitton (luís vitão para os íntimos). Mas poucos sabem que a marca existe desde 1821 e começou com a produção de malas. Aliás, a maioria esmagadora das pessoinhas que andam por aí com falsificações da Louis Vuitton nem sabe quanto custa uma Speedy pequenininha, por volta de 3.000 moças da república. 

Faz tempo venho observando como as informações de moda são mal transmitidas pela Internet, jogadas como fichinhas em gavetas, como só merecessem a atenção que produtos de super mercado merecem: validade, fabricante, preço. 

 As bolsas tomaram um outro rumo, assumiram outro significado, do que apenas auxiliar no transporte de objetos pessoais. Evoluíram para símbolos de status e por consequência, estilo e filosofia de vida. E a que se deve este fenômeno? Aos nomes grifados que as criaram? Aos nomes estrelados que as usavam e/ou inspiraram? De tudo o que li sobre, o que já digressionei e observei da natureza humana, inclusive mediante os meus próprios desejos e fissuras, posso sugerir que toda esta "evolução" da bolsa é fruto tão somente de nós mesmos e reflexo de que nós erigimos ídolos, coisas e pessoas (muitas vezes respectivamente) que na maioria do tempo não são nada de extraordinários, né? 

 Quão tolos podemos vir a ser. Porque uma bolsa é e sempre será apenas uma bolsa, mesmo as históricas como a Chanel, Hermès, Louis Vuitton, por mais que tenham revolucionado um mercado e criado uma maneira diferente de se vender imagem, elas são apenas bolsas. 

Bisous.

 Imagem: Audrey e sua Speddy Louis Vuitton. Podemos entender Audrey como uma espécie de recriadora da imagem da bolsa como peça ícone.

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