sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Mês do Terror - Sexta-Feira 13



Confessa pra mim, algum de vocês já teve medo do Jason? Deixa eu adivinhar a resposta: não, né? Sexta-feira 13 é um filme de terror daqueles pra fazer a gente se divertir, é tosco, é risível, é um clássico dos filmes de terror feitos pela indrústria hollywoodiana.

 O primeiro filme da série foi lançado em maio de 1980,  já criando a identidade visual da cinessérie que nos acompanha até os dias de hoje, com remakes piorados. O mote ad infinitum: uma criatura de repente começa a matar jovens que acampam em Crystal Lake até que alguma coisa ou alguém o pare. Acabou. Ah, os tais jovens sempre (eu disse SEMPRE) são irresponsáveis, idiotas, bonitinhos, drogados e tarados.

Sexta-Feira 13 foi criado primeiramente para aproveitar o sucesso de outra cinessérie de terror que havia sido lançada há pouco tempo, Halloween (o filme que encerrará nosso Mês do Terror). A trama se inicia no cenário principal da saga, o tal do campo Crystal Lake, com a morte de dois monitores do acampamento, em 1958. Logo, saltamos para a sexta-feira 13 de junho de 1980, quando o campo está para ser reaberto. Novos empregados adolescentes começam a chegar, cercados por todas as superstições da cidade em relação ao local. 

Rapidamente as mortes começam a acontecer. Investindo no suspense, vemos vários trechos do filme do ponto de vista do assassino, mas sem ver quem ele é. Somente perto do final é revelada sua face. Mas, neste primeiro filme, não temos Jason como assassino, mas sim sua mãe, Pamela Voorhees (elemento que serviu de pegadinha no filme Pânico, de 1996), interpretada por Betsy Palmer. Quando enfim ela se revela, descobrimos que ela era cozinheira do campo em 1957, ano em que seu filho retardado deficiente Jason morreu afogado. Culpando os monitores por isso, acusando-os de estarem fazendo sexo quando deveriam estar cuidando das crianças, ela se torna uma assassina louca. 

 Em dado momento do filme, descobrimos que o campo chegou a ser também incendiado. Quando soube da reabertura do campo, Pamela decidiu matar a todos. Em vários momentos, ela fala como se fosse Jason, inclusive incorporando sua voz, chegando a criar diálogos entre ela mesma e seu filho. Um detalhe interessante é que ela diz que aquele seria o aniversário de Jason. Como dita a regra dos filmes de terror, a única sobrevivente é a mais certinha das personagens, a jovem Alice (Adrienne King), que decapita Pamela Voorhees e fica à deriva no lago do campo, acabando por seu puxada para o fundo pelo menino Jason (Ari Lehman), apenas para em seguida acordar no hospital. Fica a dúvida se o ataque de Jason foi mesmo um sonho ou realmente aconteceu. O que a gente confirma no filme seguinte, Sexta-Feira 13 parte II que Jason que retorna da morte numa versão com 2 m de altura, rosto deformado sempre coberto a famosa máscara de hockey e o facão (no Ceará conhecido rabo de galo). 

Vamos combinar, o Jason é o Michael Myers sem glamour. Qual é o glamour do Michael Myers? Espera até o dia 31 de outubro que eu te conto ;).

Boo.

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