Um dos filmes de terror da minha vida, que marcou época e me traumatizou até a minha fase adulta. Sério. E se você acha que isso só aconteceu comigo, saiba que você esta enganado, queridinho, porque O Exorcista mexeu com o juízo de algumas gerações através das décadas.
O Exorcista é um films clássico de terror, de 1973 dirigido por William Friedkin. O filme foi indicado a diversos prêmios da academia, vulgo Oscar. Foi o primeiro filme de terror a ser indicado para a categoria principal. A atmosfera sombria, densa, o desespero das personagens e o crescente horror que se estende a todos que convivem com a menina possuída são detalhes que o tornam atemporal.
Inspirado no livro homônimo de William Peter Blatty (que também escreveu o roteiro do filme), o que temos certeza no filme, que a garota está possuida por uma entidade demoníaca, não temos no livro. Em cada página a origem da possessão de Regan (no filme vivida por Linda Blair) e sua veracidade são dúvidas mediadas pela figura do Padre Karras. É uma guerra além do manequeismo bem contra o mal, antes disso, a ciência contra a religião, o conhecimento e a fé.
Se a função do cinema é fazer a platéia vivenciar experiências pelas quais nunca passaria, pelo menos não em situações normais, O Exorcista excede qualquer expectativa. Medo, esperança, horror, alívio, passamos por todo uma Babel de sentimentos e emoções, que esquecemos de pensar com lógica e apenas somos levados pela experiência do que acontece no quarto de Regan. Na verdade O Exorcista é uma experiência.
Boo.
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