quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

100 Unhappy Days #7







43. E quem estava doente morreu. Fazia muito tempo, lutava contra enfermidades, vivia há muito uma vida pela metade e a razão fala que descansou. Pois é, mas acontece que lidar com a morte nunca é fácil. Como perdi meu pai muito cedo, mas numa idade em que eu entendia exatamente o que estava acontecendo, sempre estive às voltas com a morte. E eu confesso que nunca me acostumei a perder as pessoas. E sempre que alguém próximo morre, revivo o dia que meu pai morreu.

44. Insegurança. A sensação de não saber ao certo o que vai acontecer, depender da resposta de alguém. É muito ruim.

45. Já passei por muita coisa na vida, mas nunca me vi num patamar de sabedoria  para julgar sicrano ou fulano. Ou ainda, debochar do sofrimento alheio, porque sei lá, eu sofri muito e a vida não é fácil. Fazer pouco caso das dores, das preocupações e das angústias dos outros fala exatamente do caráter de alguém. A falta de caráter, na verdade. Lembrem-se crianças, um dia da caça...

46. Eu não gosto de carnaval. Eu sempre fui aquela criança amuada num canto do salão nas matinês do clube do bairro. Só gostava mesmo de juntar confete, porque eu achava bonito. Então gosto muito de nada que represente o carnaval, muito menso de banda de marchinhas de carnaval, com trompetes barulhentos. Imagine uma banda de marchinhas de carnaval dentro de uma papelaria nessa calor infernal. Imaginou? Inferno define.

47. Noticia ruim no trabalho. Eu até já esperava, mas é sempre desagradável.

48. Tive que levar os filhotes para o veterinário e optei por um táxi. O taxista era um verme desgraçado. Estou até agora rogando pragas. Pedi para desligar o ar, por causa dos filhotes que são sensíveis, ele se recusou com muita grosseira e ainda ofendeu meus gatinhos. Já disse, um verme.

49. Lidar com gente ruim. 

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