sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Penny Dreadful - Vanessa Ives, bitch!




Já comentei alguma coisa sobre Penny Dreaful aqui no blog, mas nada de mais. Para quem ainda não sabe do que se trata, Penny Dreadful é uma série de terror da Showtime, transmitida no Brasil pela HBO. É ambientada na Londres vitoriana. A história conta com personagens clássicos da literatura, como Doutor Frankenstein, Drácula e Dorian Gray, assim como seus contos de horror, origem e formação, que se misturam à narrativa dos protagonistas, em destaque Vanessa (Vanessa Ives, bitch).

 Nessa segunda temporada de Penny Dreadful, saem os vampiros e entram as bruxas como vilãs principais. Madame Kali tenta capturar Vanessa, que começa a se revelar como alguém de fundamental importância para os planos do próprio capiroto, de quem Madama Kali é serva e adoradora. A partir daí, ficamos sabendo que Ethan Chandler (nosso querido lobinho felpudo), por conta da sua "condição especial", é uma espécie de protetor de Vanessa e também passa a ser alvo da vilã, assim como Sir Malcolm, que acaba seduzido por ela. 

Aí temos as tramas paralelas: Victor Frankenstein, atendendo ao pedido da sua criatura primogênita, John Clare (homenagem ao poeta), cria uma "noiva" para deixá-lo menos solitário (que meigo). Dá tudo errado, obviamente. Essa parte acontece na primeira temporada, era a então namorada do Ethan, a Brona; Dorian Gray  começa a viver um romance com uma espécie de travesti. Dois então coadjuvantes ganham destaques, Sambene e Lyle. Sambene, saudades eternas ❤.

Uma coisa que eu percebi, na verdade, percebo faz tempo, é que certos fãs de terror não entendem muito bem certas coisas que trabalham com o terror nas nuanças. Por exemplo, é muito fácil encontrar fãs de filmes Gore que falam mal de clássicos como Bebê de Rosemary e A Profecia, porque na verdade não entendem porcaria nenhuma de cinema e associam o filme de terror ao banho de sangue, vísceras expostas e sustos. O mais legal é que diretores como Wes Craven, criador de séries como Freddy Krueger e Pânico (que via de regra são banhos de sangue) são apaixonados por filmes como A Profecia, porque né, eles entendem de cinema, porque fazem cinema e sabem apreciar as qualidades estéticas e a sutileza do terror psicológico, a atmosfera. Mas não precisa fazer cinema para identificar qualidade. Eu não sei de nada, sou leiga, mas sei apreciar um bom trabalho quando vejo e é o que vejo em Penny Dreadful.

E a segunda temporada de Penny Dreadful trouxe novamente o terror na nuança das coisas (apesar dos momentos sanguinários do Ethan rs). Personagens como a nova Brona/Lilly e sua aliança com Dorian Gray, uma nova "raça superior" que pretende tocar o terror no mundo, são no mínimo assustadores. Mas né, a pessoa há de ter as ferramentas necessárias para compreender esse tipo de trama.

 A série, apesar da temática dos clássicos de terror (e de super adaptá-los) é um deslumbre visual. Essa temporada o episódio de destaque visual foi o do baile do Dorian Gray. O figurino, a decoração do ambiente e o banho de sangue, esteticamente incríveis. A season finale lançou os personagens em situações extremas e deixou quase tudo em aberto. O que será feito de Etahn? Quem irá deter Lilly e Dorian? Victor reaja, meu filho! Sir Malcolm, volte! Vanessa fucking Ives! 

E a Showtime anunciou a renovação de Penny Dreadful para a terceira temporada, yeeey! Super ansiosa. 


Bisous.

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