quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Mês do Halloween - A Órfã



A Órfã nos traz os ótimos Peter Sarsgaard e a sempre maravilhosa Vera Farmiga, que aliás parece gostar de ser atormentada por crianças malévolas (ela está em vários, incluindo Invocação do mal Joshua O Filho do Mal) vivem John e Kate Coleman. Eles são pais de Daniel e Max e parecem formar com eles uma perfeita família, embora Max tenha deficiência auditiva.

Mas só parecem, pois tentam superar um passado recente nebuloso. Entre os segredos, que aos poucos são revelados, é lançado a princípio a perda da filha de Kate enquanto ainda estava grávida. Problemas com o alcoolismo, que a assombram até hoje foi o que a fez sofrer o aborto. Para amenizar a dor, John e Kate adotam Esther (a revelação Isabelle Fuhrman, assustadora) em uma instituição religiosa.

Adorável a princípio, a pequena de origem russa, logo se transforma em uma pessoa perigosa. lembra um pouco O Anjo Malvado (resenha amanhã), na coisa da criança dissimulada, mas apenas lembra, os filmes são sensivelmente diferentes, porque sabemos que Esther não é bem o que aparenta ser, literalmente.

 Temos aqui uma assassina em miniatura que destrói todo um harmonioso laço familiar com hábil poder de manipulação. Se não bastasse a paisagem de inverno, que eu amo, mas que em filmes do gênero passam a sensação de isolamento e abandono, há ainda todo o clima e incerteza e terror psicológico.

Curiosidade: O enredo é baseado em fatos reais, mais precisamente no Caso Kuřim, em que duas irmãs conhecem uma criatura que sofre de um distúrbio glandular que lhe dá a aparência de uma criança. Todas com profundos problemas psiquiátricos são instruídas por uma seita maluca a praticar atos violentos contra crianças, no caso, filhos e sobrinhos das irmãs.

Boo.



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