segunda-feira, 7 de março de 2016

Desafio - As Três Séries mais Incríveis


Minha filha Vivi e eu estávamos conversando sobre séries (aqui em casa sempre estamos conversando sobre arte e isso é muito bom) e daí surgiu uma espécie de desafio entre nós, se conseguiríamos definir as três séries mais incríveis que já assistimos, em diferentes níveis: técnico, artístico (série que parece um filme de tão boa que é) e a transformadora, revolucionária, inovadora. 

E olha, nem foi difícil para mim elencar um de cada. nem doloroso rs. 

Antes de deixar aqui minhas escolhas, quero deixar bem claro para vocês que não esperem encontrar Friends, até porque Friends para mim é só legalzinho. Eu gosto de Friends, mas com ressalvas. Gosto da terceira temporada, goste de Phoebe e acabou por aí. Não vejo nada nada de sensacional, e para ser bem sincera, considero superestimada, especialmente quando se tem Seinfeld como contemporânea.

E vamos lá.

Melhor série em termos técnicos, melhor realizada, com orçamento bem aproveitado, figurino, pesquisa: 

Roma



Sim, eu amo Game of Thrones, e a série, que já está na sexta temporada (falta um mês!), tem todas essas qualidades, mas não, eu não a coloco nesse patamar, de melhor série em termos técnicos, esse lugar é de Roma, por toda a sua grandiosidade de realização, lembrando que estamos falando do começo dos anos 2000. A pesquisa, o cuidado com o enredo, a construção do Julia Cesar, do Marco Antonio e da representação do próprio Império Romano.

Melhor série em termos de mensagem transformadora, revolucionária e inovadora:

Orange Is The New Black



Cara, que série! A primeira vez que algo assim é feito, sobre mulheres à margem da sociedade, louras, negras, feias, gordas, magras, expatriadas, abandonadas, estupradas, drogadas, lésbicas, trans. Que incrível, minha gente! Obrigada, NetFlix, porque nunca que uma emissora de Tv convencional faria algo assim, tão transgressor.

Série que de tão boa deveria ser um filme:

True Detective, primeira temporada



Inacreditável acho que define bem a primeira temporada de True Detective. O enredo de Pizollato e a direção magistral do Fukunaga, assistimos a criação de uma série com premissas que iniciam-se de maneira niilista, passando para o pessimismo, até que presenciamos Rust acreditar que o bem há de vencer, e que bom que ele vence, e estamos aí numa discussão metafísica. A perspectiva de que o ser humano precisa de muita coisa ruim, para se opor ao bem.

Sabendo que tenho que assistir Black Mirror, Sense 8, Fargo e The Hundred.

Inté.

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