Ainda estou meio órfã, porque Girls acabou, porque Big Little Lies começou e acabou num susto, porque Westworld só volta em 2018. Ai gente, muitas coisas, estou na bad, total bode preto sinistro, nem sei porque raios inventei de escrever sobre a última temporada de Girls.
Cada episódio foi bem difícil, muito difícil, porque estava se aproximando do fim, que eu não queria. Era reconfortante ver muita coisa dos meus vinte e poucos anos retratados ali, e a sexta temporada foi um murro, um açoite inesperado, pelo fim das amizades que, quando temos vinte e poucos, julgamos serem eternas. e não são, ao menos algumas não são. Parabéns pra você que mantém todas as amizades pra sempre, você não é regra.
Gente, o que foi aquele último capítulo? Aquele fim de ciclo e amadurecimento tanto pra Hannah, quanto Marnie e Loreen, a mãe de Hannah, se reinventando mais uma vez. Mostrou de forma natural como ser adulto não quer dizer ter todas as respostas o tempo todo. Ainda que tenha continuado no mesmo lugar fisicamente, Marnie mostrou que começou a pensar em outras oportunidades e Hannah, que passou todo o episódio ainda confusa com as mudanças em sua vida, encarou a cena final da série mostrando seu amadurecimento. Talvez ele não seja permanente, talvez no momento seguinte ela esteja novamente questionando tudo, mas essa é a mensagem final de Girls: a vida é confusa, por mais que você tente, dificilmente terá o controle das coisas e você não precisa ter todas as respostas. E não há problema nenhum nisso.
Tchau Hannah, seremos sempre amigas.
Inté.
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