Sempre gostei de ler deitada e, como boa cearense, deitada numa rede, a me embalar. E é claro que sempre pegava no sono, embalado e leve, que nem tarde de primavera.
Depois peguei o hábito de ler na cadeira de balanço da minha mãe, praticamente, uma referência à leitura na rede. Mas era muito curioso como, toda a vez que me sentava na cadeira com um livro para ser lido, chovia e chovia torrencialmente. A leitura da cadeira de balanço me traz uma porção de sinestesias: cheiro de terra molhada, de planta úmida, de café da tarde chuvosa. Fortaleza é muito linda quando chove. Acho que todos os lugares são lindos quando chove.
Por agora peguei o mau costume de ler na cama. E é um perigo ler na cama. Porque se empilha os livros que se quer ler ou revisitar, e se cai na tentação de uma xícara de chá como companhia.
Mas deixe que jájá voltarei a ler numa rede. E, quem sabe, de volta à cadeira de balanço.
Bisous.
♥
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