domingo, 8 de junho de 2014

Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain


Esta publicação é originalmente do meu antigo blog Reverbera, querida!, tomei a liberdade de publicá-la aqui, porque né, o texto é de minha autoria.





Não sei como, mas nestes quatro anos de bloguito mal ou pouco falei de um dos filmes bobos preferidos da vida toda, desde que assisti, Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain, ou simplesmente Amélie, filme francês de 2001 que é o amor. 

 O filme me aconteceu quando estava despertando para língua francesa, já dominando seus fonemas mais difíceis, nos idos de 2002, em uma seção de filminho francophonique, no então IMPARh, curso de línguas mantido pela prefeitura de Fortaleza. Faz quase uma década, veja bem. 

 Por que tanto bem querer por Amélie Poulain? A gente poderia responder que é por sua fofura, o senso besta de justiça, que é super divertido, pelo culto às coisas simples da vida, que particularmente, é bom demais, porque é fácil e salutar. A trilha, a cara de uma Paris romantizada de Montmartre, de acordeons, de realejos, de crème brûlées. Tudo isso é lindo. Mas amo Amélie Poulain pelo escandaloso das cores e das luzes, já repararam? 

 Não? 

 Pois veja só, a fotografia do filme brilha em diversas cenas, que poderiam ser sem graça, comuns e até inúteis, se não fosse a iluminação e o trabalho com as cores. Uma loucura em vermelho e verde, que disputam a atenção da gente, que fica se rindo todo das estripulias de Amélie. Uma clara homenagem e inspiração na obra do pai de tudo que é arte moderna, Vincent van Gogh. Como não amar?

 Au revoir.

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