domingo, 8 de junho de 2014

True Dectective - once there was only dark...


... If you ask me, the lights winnin'


Neste momento, um montante considerável da audiência da HBO, está esperando pelos instantes finais da temporada de GoT, e óbvio, eu também. Mas devo confessar que a série que dominou a minha vida foi True Detective.

A série, também produção da HBO, estreiou este ano, em janeiro, bem no meio da tormenta que tomou conta da minha vida. Então eu não assisti na estreia, assisti mês passado, tudo de uma vez, em um sábado chuvoso. E desde então Rust Cohle (Matthew McConaughey genial) não sai da minha cabeça. Aqui e ali me perco em algumas das citações de Rust, como "I think human consciouness is a tragic misstep in evolution". Pois é.

A proposta de True Detective é de uma história nova, com personagens novas a cada temporada. Temporadas curtas e certeiras, com apenas 8 episódios, suficientes para mudar tudo o que a gente identifica que faz uma série policial, cheias de lugar comum. True Detective não. 

Começando pela parceria bizarra de dois opostos, Hart e Rust. Hart é o policial do tipo homem comum, com esposa e filhas, faz seu trabalho sem se envolver, toma umas cervejas e trai a esposa: um cínico. Rust é um homem em queda livre no abismo de si mesmo. Profundo, filosófico, perturbado. Sozinho, se envolve abissalmente nos crimes que investiga, solucionando e interpretando os códigos mais macabros.

Outro ponto para se perder no emaranhado de True Detective é sua desfragmentação temporal, dividida em três janelas de tempo, que vão, mais ou menos, esclarecendo onde, quando e como.

Após o desfecho do crime, a personagem de Rust se abre pela primeira vez, e nos fala da história que o ser humano conta para si mesmo desde o começo dos tempos, da luta eterna do bem contra o mal. A crença de que a luz, há muito ganha da escuridão. 

Assistam.

Inté.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Sejam educados, seus lindos!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...