sexta-feira, 27 de junho de 2014

When the world is cold


Dia desses, assistindo de novo o meu filme bobo favorito, O Pai da Noiva, em que me acometem as mais diversas sensações, desde a alegria risística até a emoção que leva às lágrimas, me dei conta de que nunca casei propriamente dito. Sabe como é, com festa, padrinhos, daminhas, lista de presentes, todas as coisas que identificam uma festa de casamento, este símbolo da nossa civilização. Adendo - me deu vontade de escrever um 'idiota' ali antes de 'símbolo', mas né?

E eu escrevi um blog de noiva, foi como nasceu o Reverbera, que depois virou outra coisa, até que eu encerrasse a sua publicação quando me separei, ano passado.

Não sei ao certo o que sinto em relação a coisa festa de casamento hoje em dia. Só sei que sinto algo, que não é bom e nem ruim, mas está em algum lugar.

Talvez eu me sinta um pouco enganada neste aspecto, não por uma pessoa em específico, mas, quem sabe, até por mim mesma, por ter embarcado em uma coisa que há muito já havia descartado, como algo fugaz e completamente desnecessário (no meu contexto de vida), para entrar em uma fantasia digna da Disney, sonhando com saias de tule de point d'esprit, bem casados, álbuns de fotos artísticos e filmagem em super 8. Aos 30 anos, em minhas condições, tão peculiares, foi de uma ingenuidade imbecil. Talvez eu seja mesmo uma maldita ingênua imbecil.

Mas eu acredito em finais felizes, em casamentos lindos, que prosseguem para além da festa. Mas também acredito que tudo tem o seu tempo e o meu tempo já se foi. Pensar diferente é que foi o meu engano, acho que por isso me sinto enganada.

Alguém me lembra de processar a Disney?

Bisous.


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Sejam educados, seus lindos!

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