quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Mês do Terror - Arquivo X



No, I dont!

Escolhi a série Arquivo X para começar as postagens sobre o mês do terror, porque é uma das séries referência da temática ficção científica/terror/suspense de todos os tempos, da minha vida e de todo mundo que gosta do gênero. Ok, tudo bem, sabemos que a série perdeu a mão lá pela sexta temporada, mas também sabemos que as três primeiras temporadas guardam alguns dos episódios mais sinistros já passados na televisão.

E eu tenho medo de alienígenas. Não é só um medinho, é uma fobia que me domina, que já me deixou sem dormir. Adendo: como quando eu inventei de assistir sozinha a autopsia do alienígena, que todo mundo sabe que é uma farsa, mas que me deu medo, muito medo, pavorpavorpavor. É farsa mesmo?

Em 1993 ninguém conhecia Arquivo X, no ano seguinte já era um sucesso estrondoso. Comecei a assistir em algum momento entre 1995 e  1996, quando ainda morava em Brasília. Salvo engano, passava na Bandeirantes. Na série, o agente do FBI, Fox Mulder (David Duchovny), que acreditava na existência de vida extra terrestre e em paranormalidade, foi jogado num tal departamento especial, o Arquivo X, para morrer por lá e parar de encher o saco do alto escalão dos federais. Só que né, não foi assim, nos Arquivos X estavam todos os casos não solucionados, através das vias normais do FBI, tudo o que era bizarro, insólito e esdrúchulo, o que só piorou (ou melhorou) o faro para o esquisito de Foz Mulder. Assim, com o intuito de frear as investigações de Mulder, o FBI designou Dana Scully (Gillian Anderson), uma cientista totalmente cética, para fazer análises cientificas das descobertas de Mulder, enquanto, é claro, ficava de olho em seu parceiro. E eles ficaram amigos e a dicotomia criada entre as duas personagens fundamentou a série.

 O episódio-piloto apresentou uma trama alienígena muito bem elaborada (e medonha) e uma abertura sinistra que resiste ao tempo. Como ouvir a música tema sem sentir calafrios? Arquivo X foi um marco nas histórias de ficção científica.

Assisti todas as temporadas e até hoje não tenho certeza de nada em relação às descobertas de Mulder, porque não houve um fim, como em Lost, por exemplo. Não que o final de Lost tenha sido bom, mas tudo bem. Ficou aquela coisa em aberto, com dois filmes péssimos, que servem de insulto aos fãs da série, tipo euzinha.

Alguns dos episódios mais sinistros nem eram sobre alienígenas, como Feitiço, episódio 10 da quinta temporada, escrito por Stephen King: uma bonequinha meio satânica que consegue matar de formas terríveis e sangrentas, à distância, que faz o Chucky (O Brinquedo Assassino) parecer ainda mais piada do que já é. Bons (ou terríveis) mesmo são os episódios sobre seitas satânicas da segunda temporada. 

Boo.

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