segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Mês do Terror - Uma Noite Alucinante



Uma Noite Alucianante, título em português para Evil Dead, filme de 1981. A opinião acerca desses filmes é bastante distinta. Uns amam, outros odeiam e eu não sei o que sentir. Sinto medo, serve? Sim gente, eu sou medrosa pra caramba. E mesmo assim, gosto de filme de terror e subgêneros, um certo gosto por adrenalina. Há quem curta uma roda gigante, eu gosto do Freddy Krueger. Pois então. Não sou a maior fã do mundo dessa série de filmes, especialmente do primeiro filme, que é uma coisa assim, tosca, mal executada, um lixo digno de uma seção do Cine Trash do Zé do Caixão (teremos postagem sobre, viu?). Mesmo assim, é um lixo assistível, tem a coisa do humor negro, é divertido. E sim, dá medo em toda a sua tosqueira.

E eu espero que nenhum grande fã da série venha aqui nervosinho brigar comigo coisa e tal, porque eu até gosto do filme, mas né, sejamos francos em relação a sua qualidade: é uma porcaria. Mas é um clássico do gênero.

Como assim, Tia Elizabete?

Vamos lá, não é um filme que teste o intelecto de ninguém. E existe filme de terror que faça isso? Sim, os filmes do Lynch (que entrarão em nossa seleta listinha com honras lá para o final do mês *_*). Mas voltando, não precisa ser letrado nem versado em nada pra entender Uma Noite Alucinante, porque simplesmente não há nada para ser entendido. O filme é tosco, é cru, é brutal, o tal do gore, né? E acabou. Não espere grandes, tampouco pequenas, questões existenciais permeando a trama. A temática é fraca e tecnicamente o filme é falho, muito falho: o roteiro é esburacado, os atores são ridículos, os personagens soam meio imbecis.

A historinha: um grupo de amigos aluga uma cabana no meio do nada para descansar durante um tempo. Ao entrar no local encontram um livro que desperta uma entidade maligna. Adendo: o livro é o Necronomicon, que nada mais é do que o livro do Lovecraft que leigos julgam ser uma espécie de grimoire cheio das magias ancestrais.

Eu assisti os três filmes antigos da série quando era adolescente, na década de 90. Lembro como hoje que achei muito bizarro o fato de que o filme 2 parecia uma refilmagem com acréscimos do filme 1. E que o filme 2 soava muito melhor, apesar de também ser tosco e problemático. E mais assustador (a cena da bailarina sem cabeça me perturba até hoje), E mais engraçado (a cena da mão, minha gente). Daí eu cresci, reassisti os filmes, inclusive o péssimo filme 3 (é ruim, é RUIM) é conclui que o meu eu adolescente estava certíssimo, Evil Dead 2 é uma refilmagem do 1 e não adianta o Sam Raimi (diretor do filme) dizer que não, é e pronto. Basta assistir e ter ao menos meia dúzia de neurônios funcionando para perceber que se trata de uma refilmagem.

Mas voltando à cabana no meio do nada, num momento da história, certa personagem sai no tal meio  do mato, no meio do nada e de noite, de camisolinha, procurando por algo que a espreitava pela janela do quarto. Ela ainda chama o cramulhão, ou seja. Hoje isso soa como um clichê idiota que todo  filme de adolescentes no meio do mato tem, não é? Pois é minha gente, é de Evil Dead que todos os filmes clichês copiam herdaram essa premissa, um dos motivos que faz o filme ser um clássico.

E o remake recente? Eu assisti no começo do ano. Não tem  humor negro dos filmes originais, os efeitos são melhores, alteraram um pouco (um montão) a história na ordem dos personagens. O filme é pavoroso, mas eu prefiro as versões antigas com toda a sua tosqueira.

Boo.

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