quarta-feira, 5 de novembro de 2014

100 Unhappy Days #3


Faz um mês desde o último #unhappydays e muita coisa aconteceu, inclusive a falta de postagens sobre o tema no último mês que decidi dedicar aos fimes de terror por conta do Halloween.

Foi mês de eleições, que foram intensas em todos os sentidos. Muita briga, muito ódio e muita alienação marcaram nosso último pleito. Só não concordo que a baixaria rolou dos dois lados. Não, não foi. O que aconteceu exatamente foi um lado se defendendo de xenófobos, racistas, misóginos, homofóbicos, direitistas malucos que querem a separação do páis (que é inconstitucional), pedindo intervenção militar (que em outras palavras é golpe).

Foi um mês de algumas tristezas com a vida, sabe?


15. Uma coisa que me deixou muito chateada foi gente que eu respeito, que eu julgava ter discernimento e que se mostrou uma completa ignorante, nivilando os dois pólos dessas eleições como a mesma coisa e não, não são, como descrito acima.



16. Eu comprovei este mês que Fortaleza está muito perigosa. Mesmo. Meu bairro é o maior bairro da cidade, tanto que se divide em áreas (Montese, Itaoca, Dammas e sei lá mais o quê) e sempre foi um bairro muito visado, poque é um bairro próximo ao Centro, muito comercial, cheio de bancos, com três avenidas importantes (Expedicionários, Gomes de Matos e João Pessoa). Já escapei de pelo menos uns quatro assaltos nos seis meses que estou morando aqui. O último com revólver. Estou cada vez com mais medo de sair de casa para ir à padaria. Isso é ridículo. Precisamso dum curso intensivo com Beatrix Kiddo.


17. Dia desses uma garota, mais nova que minha filha caçula, meio que me acusou de inventar todos os estudos sobre variação linguística, acento (sotaque) e preconceito linguístico. Sim, porque do jeito como foi expresso mais parecia que todos os estudos sobre os assuntos seriam apenas mero achismo meu ou, simplesmente a minha opinião sobre. Era uma discussão boba sobre a realização (é assim que se fala em linguística) de d[e]rrubar x d[i]rrubar. Para quem não é leigo ou fez o curso de letras direito, isso se chama "redução de vogais pré-tônicas" e é um fenômeno fonética típico de vários sotaques brasileiros. Aconselho.



18. No meu condomínio existem vários gateiros, gente louca por gato. Bem, descobriram e começaram a jogar filhotes aqui dentro como se fossem coisas descartáveis e não seres vivos. Isso me dá uma revolta que vocês não têm noção.

19. Daí meus gatinhos filhotes ficaram todos doentes de uma vez. Primeiro Rony, depois Loki, que já é magrinho. Entramos num desespero e numa tristeza tamanhos que só pensávamos em dormir, mas né, tínhamos que seguir a vida. Está tudo bem agora.

Deveria existir alguma lei, um estatuto sério de proteção aos animais domésticos, alguma forma de punir de forma eficaz quem abandona animais à própria sorte. Vidas não são descartáveis.



20. Está fazendo um calor dos infernos em Fortaleza. E eu sei que no Rio está pior. Eu odeio calor, ODEIO.

  

21. Minha filha Kelly teve uma crise de choro nas Casas Freitas por causa da decoração de Natal, por sentir saudades dos nossos natais do Rio, da nossa casa decorada, da Prolar e os pisca-piscas de todas as cores, inclusive rosa, lilás de vários tipos e de pensr que nossa casinha passará seu primeiro natal vazia, abandonada e sem luzes. É osso, Brasil.

:(

Bisous.

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