quarta-feira, 13 de maio de 2015

Escrava Isaura e o vampirismo



Salvo engano, foi o primeiro livro de literatura que li sem versões adaptadas. A bem da verdade, acredito que nem tive contato com versões adaptadas durante o colégio. O mais perto disso, que não era perto, foi a maravilhosa e saudosa Coleção Vagalume, a primeira versão de paradidáticos brasileiros, que são livros feitos para se ler durante a escola, com temas que se aproximassem do público alvo, adolescentes do ginásio e segundo grau, o nome antigo para fundamental e ensino médio.

O livro é chato. Eu acho chatinho e não, eu não sinto pudores em falar que acho sim o livro de Bernardo Guimarães um porre. Aquela escrava "branca" criada como uma criatura perfeita, como fidalga, sofrendo a perseguição do Leôncio do capeta, ai que saco. Contudo, é um livro essencial de nossa literatura, porque marca bem os hábitos e concepções românticas de alguns autores, tal quais Bernardo Guimarães.

E as novelas? Assisti as duas versões, a da Globo com e a da Record. SPOILER: No livro o Leôncio tira a própria vida, diferente da novela que inventam um assassino, para acentuar a dramaticidade  coisa e tal. 

Na imagem uma versão no mínimo desrespeitosa, mas engraçada: A Escrava Isaura e o Vampiro. Sinto uma certa curiosidade mórbida em relação, não posso negar. Um dia haverei de ler e sei que odiarei rs.

Bisous.

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