Domingo passado falamos sobre Amélie, aquela fofa, mas hoje o dia é de uma outra mocinha, que é quase uma anti-Amélie, ou uma resposta a Amélie: Mélanie Lupin.
Para quem não conhece - e não é muito difícil não conhecer a Mélanie, porque o filme mal e parcamente foi divulgado no Brasil (dá para assistir vez ou outra na tv a cabo) - Vilaine (Mélanie, a Feia - em português) é um filme francês de 2008, uma comédia bem ao estilinho francês, ou seja, très bizarre (bizarrão).
De partida, Mélanie dá todos os sintomas da bondade e ingenuidade da heroína de Montmartre, Amélie Poulain: Mélanie é uma gorçonete compreensiva, boba, meiga, mora em um apartamento bem fuefo-bonitinho, vive sozinha e é feita de idiota por todos, inclusive por sua mãe. A diferença primordial é que Mélanie é feia e gorda (eu acho Mélanie gata), e Amélie é magra e bonita (desengonçada).
Mélanie faz tudo para ajudar a todos, especialmente os que não merecem, como o trio de amigas falsas, entre estas sua prima vaca. Só que né, ela descobre que foi enganada, por pura maldade, pelo trio de vagabas e decide se vingar, e eis que La Vilaine entra em cena, para nos divertir, de Chanel e trio McDonalds. Adouro. Ela bate em criança, joga gato no lixo e dá uma surra ótema na prima escrota.
É um filme leve, cheio de situações politicamente incorretas, o que é uma delícia. Pequenas e grandes maldades, todas merecidas. O final do filme proporciona, para quem tem humor negro, algumas das melhores risadas da vida.
A trilha é um passeio delícia pelo kitsch da década de 80, a fotografia é fofa, meio vintage, creio que para ornar com o clima bucólico do interior da França.
Mélanie, sua diaba!
Bisous.
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