sábado, 26 de junho de 2021

As melhores adaptações de Stephen King - filmes

 E começando essa postagem logo de cara com um título que é uma metonímia meio uó, provando a falta de apego da professora de português aqui. 

Demorou um pouquinho pra que eu arranjasse tempo e vontade de escrever. Sabe como é, final de semestre, provas da escola, revisões que eu inventei de fazer, reação à AstraZeneca (parem de escolher vacina, vacinem-se com o que tiver) e um monte de streamings que precisavam ser assistidos, alguns livros recém comprados que precisavam ser lidos, essas coisas. Mas até que eu nem demorei tanto, né? Pois é.

Deixando de embromação, vamos logo ao que interessa, os melhores filmes baseados ou adaptados da obra de Stephen King.

Se, por acaso, você chegou até aqui e não sabe quem diabos é Stephen King, ok, não tem problema nenhum, eu digo pra você! Stephen King é um dos maiores escritores vivos de ficção científica e terror, muito provavelmente você já assistiu alguma coisa justamente inspirada na obra dele. Duvida? Confere a lista então.

Dito isso, vamos aos filmes!


Carrie de Brian de Palma



De 1976, já falei do filme por aqui, procura que você encontra. É a melhor versão dessa que foi a primeira história de Stephen King publicada e que deu início à sua carreira de sucesso. Ele já escrevia antes, muito antes, mas nunca dera certo, até ele acertar o tom certo da pobre garota vítima de bullying e de uma mãe maluca cristã (eu realmente nem sei qual é o pior dos dois estágios de flagelo, ser vítima de bullying ou sofrer o terror do fundamentalismo religioso). A direção e roteiro conduziram tudo no tom certo e, a minha xará, Elizabeth Spacek, ou Sissy Spacek, encarnou a Carietta White com perfeição. As outras adaptações são ruins, e a de 2013 é a pior de todas. "Pior do que aquela que a Carrie é vesga?" Sim, muito muito pior.


O Iluminado (desculpa, Stephen) 



Por que desculpa? Ora, porque simplesmente Stephen King odeia essa versão pro cinema de uma das suas obras mais conhecidas. Acho até que ele não é muito fã, porque justamente essa adaptação, do genial Stanley Kubrock, tornou a obra célebre. É até comum a gente falar "O Iluminado do Kubrick" e não o 'Iluminado do Stephen King". É osso, né? Eu entendo. Mas, o filme é muito bom, traz todos os elementos fílmicos do Kubrick, inclusive suas "adaptações", que mudaram significativamente o enredo. Contudo, apesar de que o filme é realmente uma obra prima do terror psicológico, o livro é melhor.


À espera de um milagre



Uma linda adaptação, bem ao gosto de Hollywood, com elenco estrelado e tudo. Sem dúvida uma das melhores realizações baseadas na obra do King e traz alguns daqueles elementos de sua obra que nos cativam, o elemento humano um primeiro plano, em todas as suas baixezas e grandezas. Um lindo trabalho de Frank Darabont, que se repete em outra adaptação,


O Nevoeiro



Talvez seja o filme mais terrorzão que melhor foi adaptado (eu sei o que vocês estão pensando... "e o It?" Gente, o It só prestou mais ou menos o I, o II é uma comédia com efeitos ridículos), conta com metade do elenco da série The Walking Dead, no tempo que a gente amava The Walking Dead e novamente, os elementos humanos são o destaque. Óbvio que as criaturas abissais, bem ao gosto terror cósmico, as mortes pavorosas também estão lá, mas é  nas relações humanas, pro bem e pro mal, que a história se baseia (como The Walking Dead do Kirkman!), e é por isso a gente gosta.


Conta comigo



Pra resumir, eu diria que é uma gracinha tensa e, por vezes, nauseante. Lindas interpretações do elenco infantil à época e uma linguagem fílmica bonita. Tem aquele sabor dos escritos de Stephen King, aquele gosto de tristeza que a gente fica, invariavelmente, quando termina uma história dele. Porque até quando parece que acaba bem, não acaba bem. O filme capta isso bem direitinho.


Misery


Eu me recuso a usar o nome em português, que parece mais tema de pornochanchada. Não tenho certeza, mas acredito que seja o único filme baseado na obra do King que ganhou prêmio grande, tipo, um Oscar de melhor atriz pra Kate Bates, merecidíssimo, diga-se de passagem. "Ah, mas ganhar Oscar não quer dizer nada". Não, imagina, só um monte de dinheiro, notoriedade, ou seja, tudo no que se baseia a indústria de cinema estadunidense, só isso mesmo. Todavia, Misery é muito mais do que isso, uma excelente história de sociopatia e terror psicológico conduzido com maestria pela força de interpretação da Kate Bates e de James Caan dando vida ao Paul Sheldon e que já havia conquistado todos os cinéfilos fãs de cinema clássico com seu  Sonny Corleone em o Poderoso Chefão (eu, particularmente, o adoro em Elf, como o pai justamente do Elf - Um Duende em Nova York - especialmente porque corre à boca pequena que ele odiava contracenar com o maravilhoso Will Ferrel, o nosso querido Elf, que é elfo e não duende... adaptações ara o português, vai saber, né? Eu acho que o James Caan tem um gênio parecido com o do Sonny Corleno mesmo. Ou o Paul Sheldon no final de Misery).


A Hora da Zona Morta



Eu sou uma fã muito fuleira, porque eu simplesmente descobri o filme agora em 2021, e o filme é de 1983" Dirigido por David Cronemberg (Sacnners, Videodrome, A Mosca) e estrelando como Johnny Smith, Christopher Walken. O filme segue o enredo de maneira quase perfeita, com todo aquele ar dos filmes oitentistas do Cronemberg, que sabe arrepiar, sabe revoltar e sabe entristecer. 


E esses são os meus favoritos, até agora. Tem quase tudo disponível por aí, recomendo com força uma maratona Stephen King, melhores adaptações, quem sabe uma prévia pro Hallooween.


Inté.



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