segunda-feira, 31 de maio de 2021

Stephen King - Thing of Evil


 A primeira vez que eu li Stephen King, ainda estava no ginásio, li uma edição do Iluminado, era o que chamo de "edição de banca de jornal": capa mal editada, folha estilo jornal, aquele tipo de material que desgasta rápido, tão rápido quanto li o livro, que eu devorei em horas e fiquei relendo e relendo até ter que devolver na biblioteca da escola. Quando assisti a versão do Kubrick pro cinema, eu gostei muito, mas me incomodou a dualidade de não se saber ao certo se tudo aquilo no Overlook era um surto coletivo ou a ação de algo perverso e sobrenatural. Um dos motivos que fez Stephen King não gostar muito do filme, apesar de que é um dos responsáveis por ele ficar ainda mais famoso e, antes da versão de Kubrick para o Iluminado, a Carrie por Brian de Palma (desse o Stephen King gosta).

E são as várias adaptações de suas histórias pro cinema e pra televisão que fizeram Stephen King ser um dos autores mais conhecidos do mundo, salvo engano, está entre os dez mais traduzidos. Obviamente que ele não chegaria tão longe sem algum talento e isso ele tem de sobra. É um grande leitor desde sempre e não há outro caminho para um escritor que não seja a leitura voraz, profunda e apaixonada. Quanto mais áreas diferentes, melhor o leitor, melhor escritor. É claro que nem todo o leitor voraz vai se tornar escritor, porque é necessário o ingrediente extra do talento, mas ler muito e de tudo se faz necessário. Além da leitura e do talento pra escrita, Stephen King é curioso, observador, perspicaz e perscrutador das regiões sombrias da psiquê humana. E todos esses ingredientes muito específicos resultaram no fenômeno que é Stephen King. Quantos enredos inquietantes, perturbadores, quantas personagens que povoam nossas noites em claro.

E vão aí algumas décadas que sou fã e, se você está lendo isso daqui, possivelmente tem interesses parecidos com os meus e sabe da quase obsessão que nós, que gostamos de histórias de fantasia, terror, ficção científica, especialmente histórias  de Stephen King, sentimos quando sabemos que mais uma trama será adaptada pro cinema, televisão e mais recentemente streamings. E como tem coisa adaptada, né? Desde a Carrie de 1976, até Lisey's story que estreia agora em junho pra Apple Tv (estou enlouquecendo pra ver como assisto) tem muita coisa pra se assistir e comentar.

O que eu quero com isso tudo? Falar que vou fazer algumas resenhas sobre as minhas adaptações favoritas de filmes e séries de Stephen King, o que com certeza vai durar algum tempo. Quer dizer, se eu não desistir no meio do caminho. Veremos.

Já escrevi sobre adaptações de Stephen King.

On Writing livro do Stephen King obre seu nobre ofício, a escrita. fantástico.

Sonâmbulos, uma das coisas mais bizarras que já vi na vida. 

O Nevoeiro (filme), who Lovecraft?

Misery, amo a Anne. Sim, eu sou doida.

Rose Red, pens para fãs esforçados. 

Cemitério maldito (versão antiga)

O Iluminado (claro!)

Carrie (versão antiga)

It (versão antiga, pra televisão)

Para as novas postagens esperem minhas impressões sobre Outsider, The Stand, Castle Rock, Mr Mercedes e outras coisas mais antiguinhas, como a maldição do Cigano.

Inté.


Imagem: frente da casa de Stephen King. O cachorrinho acredito que seja dele, já que ele atualmente cria corgis, mas ele posta mais fotos no seu Twitter da Molly aka Thing of Evil 


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