sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Mês do Halloween - Cemitério Maldito



É uma história que, sublimando a coisa do terror, dos cemitérios indígenas amaldiçoados e mortos que volta do além, mas sim do efeito que a morte causa nas pessoas. 

Baseado em um livro de Stephen King com roteiro adaptado pelo próprio, e dirigido por Mary Lambert em 1989, Cemitério Maldito é um filme sobre a morte, o luto e o sepultamento. Seu lado mais perturbador não está ligado ao sobrenatural, e sim no horror de perder um ente querido, horror pelo qual todos nós teremos de passar algum dia. 

 O título original, Pet Sematary (ou “cemitério de bichos”, escrito com a grafia propositalmente errada) se refere ao lugar onde as crianças da cidade de Ludlow, Maine (você que é leitor de Stephen King também teme o Maine?), enterravam seus bichos de estimação, a maioria mortos pelos enormes caminhões que cruzam a estrada principal. Louis Creed (Dale Midkiff) é um médico que acaba de se mudar junto com a esposa Rachel (Denise Crosby) e os filhos Ellie (interpretada pelas gêmeas Beau e Blaze Berdahl) e Gage (o adorável monstrinho Miko Hughes) para os arredores do cemitério de bichos. Com uma casa grande e confortável, um emprego sólido como médico da faculdade local e a agradável vizinhança do simpático Jud Crandall (Fred Gwyne, do seriado Os Monstros, perfeito no papel), a nova vida parece perfeita para os Creed. 

Mas as coisas começam a piorar quando o jovem Victor Pascow (Brad Greenquist) morre no consultório de Louis. Mesmo depois de seu coração parar de bater, ele abre os olhos e avisa ao médico que tentou salvar sua vida sobre o perigo que espera além do cemitério de bichos. Louis se vê confrontado com a morte novamente quando Church, o gato de sua filha, é atropelado na estrada, e em seguida a empregada Missy (Susan Blommaert) se suicida. Ao menos para o gato, Louis encontra uma solução, ao acompanhar Jud para uma área de sepultamento indígena e enterrar o pobre bichinho. 

No dia seguinte, Church está em casa, de volta dos mortos e com um comportamento estranho e agressivo. Poderia terminar aí, mas a maior desgraça da vida de Louis ainda está por vir, e a tentação de ressuscitar os mortos é grande demais, mesmo com consequências aterrorizantes. 

 Cemitério Maldito é cinema de horror puro, daquele que garante sustos, lágrimas e momentos de aflição, e, como toque final, a trilha dos Ramones, que não, não é só uma camiseta usada por gente que nem gosta de música, mas sim é uma banda punk dos anos 1970, das mais importantes, diga-se de passagem. 

Boo.

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