segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Girls ♥




Espero que ninguém por aqui lembre, mas... eu não gostava muito de Girls. Na verdade, nunca conseguira terminar de assistir um episódio todo, por conta de esbarrar nos meus preconceitinhos e pequenezas. Eu sou cheia deles, tanto que às vezes chego a me sentir sufocada. Mas vez ou outra me liberto d'alguns. Não sei como tem gente por aí que sobrevive com a alma carregada de toda a sorte de preconceito, raiva e azedume. Imagine então alguém que tem preconceitos consigo próprio.

Mas então, como falei aqui mesmo no bloguito, um dia desses estava passando a maratona Girls e eu decidi me fazer o favor de assistir, lutando contra todas as cenas de sexo medonhas e vergonhas alheias e tentando não ser metida e idiota (ou metida a idiota) e achar tudo que se passa em Girls supérfluo, superficial, etcetera coisa e tal. Porque todo mundo é meio raso, meio profundo. O ser humano é uma antítese ambulante. Ok, existem exceções, que não vêm ao caso, né? Pois é.

E simplesmente acabei a primeira temporada completamente apaixonada por Hannah, Marnie, Jessa, até a mala da Shosh. Na verdade, eu até acho a Marnie mais mala que a Shosh, mas deixa pra lá. Por quê? Porque me fez lembrar de mim mesma com vinte e poucos anos, que na verdade, não é nada tão diferente do meu eu atual de trinta e tantos, porque eu ainda estou procurando o meu lugar, ainda passo por toda a série de pressões. A diferença é que, acho (só acho) que estou um pouco mais madura e menos egocêntrica (Oi Hannah, sua linda). Ah, eu também não moro no Brooklyn.

Acho que foi a Paula que falou que Girls é uma série muito verdadeira. E é. É tão verdadeira que as personagens são meninas normais, cheias de defeitos e qualidades. Vamos começar por Hannah, personagem criada e vivida por nossa querida Lena Dunham (que escreve, dirige e vive Hannah, como já disse). Hannah é gorda, aos olhos da maioria não tem beleza (eu discordo), é disfuncional (garaota estoura o tímpano com um cotonete, tem TOC), egoísta e, adorável. Sim, ela é adorável em  todas as suas fragilidades, em suas buscas e na sua amizade sincera. 

A gente acaba de assistir os episódios e fica aquela sensação de vazio. A verdade é que eu queria ser amiga da Hannah, e que Jessa fosse meu "guia espiritual no crack" rs.

Seguem imagens do ensaio que nossas garotas fizeram para a New York Magazine.








Bisous.

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