Por estes dias tenho pensado muito em Clarice Lispector. Mas pensado mesmo, intelectualmente, porque voltei a escrever sobre Clarice, depois de anos (quase uma década) afastada dessa coisa acadêmica. Não sei onde isso vai dar, onde vai me levar, mas não pretendo parar de novo. Até porque não posso parar.
Dia desses, numa aula sobre Manuel Bandeira, contei para turma que Bandeira, quando conheceu Clarice, ficou deslumbrado com sua beleza. Corre à boca pequena que ele meio que se apaixonou, mas não passou de amizade. Clarice à época também estava apaixonada por outro escritor, Lúcio Cardoso, que por sua vez, não correspondia aos sentimentos de Clarice, por ser homossexual. Manuel que amava Clarice, que amava Lúcio, que amava bas-fond, já diria Drummond.
Deixando a fofoquice de lado, deixo aqui algumas imagens de Clarice. Alguns (um monte, na verdade) de alunos não conheciam Clarice Lispector, nem por foto. A escrita de um autor é o que vale, muito mais que a biografia e retratos de sua vida. Mas essa parte é tão boa, né? Pois é.
E eu com Clarice.
Bisous.
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