sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Mês do Halloween - Infectado



Um dos melhores filmes que assisti em 2014, contei aqui ó.

Infectado (Afflicted, 2013) é uma produção Canadá e Estados Unidos. Em resumo, dois amigos saem pelo mundo em busca de aventuras, um deles com uma doença terminal. Filmam tudo o que fazem, até que um deles começa a mudar de comportamento radicalmente. 

É um filme de vampiro completamente diferente. Aliás, fora os péssimos crepúsculos, até que a safra de filmes de vampiros dos últimos anos tem sido decente. Confesso que comecei a ver e pensei que estava vendo o filme errado, até porque estava classificado como uma das revelações e destaques de filmes de terror entre 2013 e 2014. Num estilo found footage, que ninguém aguenta mais, o que já deixa as coisas naturalmente chatas, mas na coisa de continuar assistindo, achei bem feitinho coisa e tal, o que já me causou estranheza, já que é uma raridade atualmente.  Então, começou uma história impossível de enfiar um vampiro no meio. Não combinava. Mas fui surpreendida, porque sim, dava pra enfiar um vampiro, assim como outros vampiros e ficou ótimo. No geral, o filme mostra como se daria a transformação de um vampiro e, que inclusive, existiriam duas versões da criatura mítica bebedora de sangue, uma que ainda domina suas faculdades mentais e outra completamente animalesca.

Apesar do baixo orçamento, a fotografia é impressionante. Efeitos especiais bem feitos. Além disso, roteiro sem ponta solta, envolvente e tenso. Detalhe que o diretor também é protagonista do filme, que foi premiado no maior festival de filmes de terror, Fantastic Fest.

Tanto dirigindo quanto atuando. Ao lado dele, o ator Clif Prowse, que também não conheço, fez a co-direção. Fez com competência o papel de amigo fiel de Derek. O roteiro também é dos dois. No filme os atores principais mantêm seu próprio nome, o Derek faz o Derek e o Clif faz o Clif. Aliás, quase todos mantêm o próprio nome. O final é até surpreendente. Não é o tipo de filme que tenha sustos gigantes. São sustos discretos. Ou quase nenhum. Nem tem muitas cenas de sangue. O que mexe mesmo com a gente é que se torna tão plausível, tão possível de ser verdade, que dá um medo. Pior, a gente se coloca fácil no lugar deles. A empatia é instantânea. Será que faríamos o mesmo que fizeram? A premissa e execução são bem originais.

Boo.

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