terça-feira, 1 de março de 2016

And Oscars Goes to...



E este ano não falarei do red carpet ou apenas do red carpet como em outros anos, mas sim da premiação em si, que foi diferente em algumas perspectivas.

Pra começar a apresentação de Cris Rock incomodou muita gente, especialmente os racistas americanos e até alguns negros, especialmente os que fizeram côro no #OscarsSoWhite. Confesso que por vezes achei o discurso do Chris meio artificial, porque dava pra sentir o mea culpa da Academia por ali, academia essa que chamou vários artistas negros para apresentar os prêmios, e que contou com a própria presidente da Academia, que por sinal é mulher e negra. Tirando os exageros, eu gostei da apresentação, porque o resumo de tudo era: igualdade de oportunidades, que é o que nos falta.

A cerimônia contou com alguns momentos marcantes, como a apresentação da Lady Gaga, mais emocionada do que emocionante, ao menos no meu ponto de vista. Óbvio que todas aquelas pessoas vítimas de abuso, ali no palco, foi muuito muito marcante. mas me desculpem, a apresentação da Gaga não me tocou, talvez porque eu ainda esteja engasgada com a palhaçada do Grammy e aquele cover tosco que ela fez do Bowie, que achei péssimo e pretensioso. Mas amei que a Brie Larson foi lá e abraçou cada uma daquelas pessoas.

E a Brie Larson que interpretou Joy, em O Quarto de Jack, garota sequestrada e abusada durante anos, que tem um filho no cativeiro, que é justamente o Jack, lindamente interpretado pelo querido Jacob Tremblay, que roubou todas as atenções, simplesmente sendo um garotinho fofo, fã de Star Wars. Ah, e ela levou o Oscar de melhor atriz, uma das poucas previsões que acertei, inclusive.

Na verdade eu errei foi tudo rs, e isso foi muito bom. Bom, porque é maravilhoso se surpreender com as coisas e eu me surpreendi com todos os Oscars que Mad Max levou. Mad Max que eu assisti ano passado e que amei: Furiosa! Mad Max diferente da versão antiga, e se me permitem, muito melhor, pelo discurso feminista, negação ao capitalismo e crítica aberta ao fundamentalismo. Brilhante! Mas senti faklta da indicação de melhor atriz para Charlize. E me surpreendi que Spotlight ganhou melhor roteiro e melhor filme e olha, mereceu sim, pela coragem do enredo, em tratar da pedofilia na igreja católica.

Por conta disso tudo é que tivemos um Oscar diferente, e que ficará em nossa memória, não como um dos memoráveis, mas por ser diferente em si.

Inté.

Imagem: Jason Tremblay e sua meia de Darth Vader *_*.

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