quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Parque Lage no Rio de Janeiro ❤



Um dos meus lugares favoritos, dentro do meu lugar favorito do mundo (que é o Rio ❤) é justamente o Parque (Henrique) Lage. Sério, vocês não estão entendendo como é lindo aquele lugar. É um parque público (de grátis), um tesouro quase escondido, pra quem é de fora da Zona Sul, e não tem assim, um ímpeto investigativo batedor de pernas e metido, como eu tinha (e tenho). 

Fica aos pés do morro do Corcovado, tem até como fazer trilha até lá, por dentro do parque, coisa pra gente esforçada e atlética. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1957, como patrimônio histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro. Só que a história do Parque Lage é um pouco mais antiga, começa em 1811, quando Rodrigo de Freitas Mello e Castro adquire uma fazenda pertencente a Fagundes Varela, que era o Engenho de Açúcar Del Rei. John Tyndale, paisagista inglês, foi quem reprojetou a fazenda num estilo romântico, com ares de parque britânico. Em 1859 o parque passa para as mãos de Antônio Martins Lage, daí recebe a graça de “Parque dos Lage”. Acabou que a propriedade passou para herdeiros, que por sua vez, passou para as mãos de terceiros, até 1920, quando Henrique Lage, neto de Antônio Martins Lage, consegue reaver a antiga propriedade da família. Nessa época o parque e o palacete passam por remodelações, assinadas pelo arquiteto italiano Mario Vodret. Seu trabalho se encaixa em época e estilo como arte eclética. Das mãos dos Lage o parque passou à público e patrimônio, o que foi muito bom, porque decerto já teria se perdido, como algumas outras propriedades lindas não só do Rio, mas desse nosso Brasil varonil. 

E eu sempre quis conhecer o Parque Lage por conta do Glauber Rocha. É! Só para lembrar, em 1967 Glauber Rocha usou a Parque Lage como sede do governo da cidade de Alecrim, país de Eldorado, cenário de nada mais, nada menos do que Terra em Transe! Imagina a minha emoção? 

Tirando a vegetação tipicamente brasileira, da Mata Atlântica, até dá pra delirar que estamos em algum bosque encantado da Europa. Eu acho que vi uma fada na gruta que fica no parque. Sim, tem uma gruta com estalactite e tudo. Um dos programas favoritos dos cariocas é fazer piquenique nos parques públicos, e óbvio que o Parque Lage é um dos destinos certos, tanto, que conta com uma fila de espera, como tem em restaurante, por exemplo. O povo fica lá, em pé, esperando uma vaga na grama pra estender as toalhinhas. Além da beleza e das sombras fresquinhas, da vista, a entrada é de graça, porque é um parque público, e não há regrinhas chatinhas, como há no Jardim Botânico, por exemplo. No dia em que fui, estavam fazendo uma festinha de aniversário de princesa  (e eu ganhei um brigadeiro *_*), perto do castelinho (eu chamo de castelinho, mas é tipo uma torre). fazem ideia disso? Visitem o Parque Lage, virem esquilos e vão morar no Parque lage, eu vou virar um esquilo.








Bisous.

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