Eu acho, quero acreditar pelo menos, que maioria das pessoas que me leem são progressistas, quer dizer, menos o meu ex que é reaça e sempre foi (sim, eu estava bem doida quando me envolvi com ele. o amor deixa as pessoas burras). Então, vocês, queridos leitores com este perfil, devem lembrar do inferno que foi a época do impeachment da Presidenta Dilma, em que descobrimos que aquele nosso abiguinho de longa data havia se tornado um reaça (ou sempre foi, né?). Gente pedindo intervenção militar ou a volta da família real, chamando o bolsa família de bolsa esmola, ou seja, falando um monte de absurdo que você se pergunta, what the hell?
Pois então, estou experimentando isso, só que não é um amigo (na verdade eu até o considero um amigo, só que é uma amizade unilateral), com o Morrissey.
Ele sempre foi bocudo, tipo, fala mais do que a boca, sempre teve opiniões causticas, sincerão, mas, o certo é que nos últimos anos, especialmente no último ano, ele pirou de vez. Fala mal de imigração, destila opiniões retrógradas, nem parece o cara que batia de frente com a monarquia inglesa, com Margaret Thatcher, parece mais um europeu fascistóide e eu nunca na vida sonharia que estaria me referendo a Morrissey desta maneira, mas não dá pra tapar o sol com peneira. E eu estou bem triste.
Continuo amando as músicas, porque né? Não dá pra me infringir uma auto-lobotomia e deixar de ser quem eu sou, criatura formada pelas letras dos Smiths e o post punk. Só que estou muito decepcionada. Ô 2017 uó.
Inté.
Imagem: Do filme garota interrompida, baseado no livro autobiográfico de mesmo nome.
Imagem: Do filme garota interrompida, baseado no livro autobiográfico de mesmo nome.
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